Para que haja o uso consciente do plástico, é preciso que toda a cadeia cumpra sua responsabilidade de descarte correto. O tema foi abordado no Parque de Ideias, durante a edição da Plástico Brasil 2019.

Durante a palestra “Embalagens plásticas pós-consumo: o que fazer?”, a professora da FAAP e engenheira química Cristiane Lima Cortez falou sobre as responsabilidades de acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).

Ciclo da Logística Reversa

Segundo a engenheira, para que seja possível aplicar a logística reversa é preciso o engajamento de todos para promover o uso eficiente dos recursos. “No Brasil, o estado que melhor aplica a logística reversa é São Paulo, que possui um acordo com as empresas para uma operacionalização devida”, explica.

Ela também apresentou um panorama de acordo setoriais para a logística reversa de embalagens plásticas, que são dividias em três categorias:

Embalagem de agrotóxicos: O Inpev é a entidade gestora, e tem como instrumento geral a Lei Federal 9.974/2000. “90% das embalagens plásticas utilizadas no agronegócio já são reaproveitadas. Este é o sistema que mais recicla no país”, afirma.

- Embalagens plásticas de óleos lubrificantes: Quem participa são as concessionárias, postos de combustível e as lojas de revenda. “Este sistema possui uma boa rastreabilidade da destinação das embalagens, o que permite o acompanhamento logístico”, diz.

- Embalagens plásticas em geral: Este, segundo a professora, é o sistema que necessita de não apenas a contribuição da indústria, como também do consumidor. “É preciso conscientizar a população do descarte correto para que seja possível que esta embalagem plástica possa voltar ao ciclo de produção”, finaliza.

Fonte: mundodoplastico